sábado, 27 de junho de 2009

O Belo, a Moda e a Felicidade

O Belo, a Moda e a Felicidade

Temos o costume de admirar apenas o que a maioria das pessoas apreciam. Valorizamos o que é popularmente conhecido como bom e ignoramos o restante.

Achei interessante o exemplo do texto que fala das pessoas que têm o privilégio de ir ao Museu do Louvre, mas não valorizam grande parte dos quadros, que mesmo sendo interessantes, não se tratam de obras de grandes artistas popularmente conhecidos. O mais engraçado, é que estas pessoas saem do Museu como se fossem os especialistas em arte, no entanto, apreciaram apenas uma pequena parte do lugar.

Temos que valorizar a beleza existente em toda parte, e não somente aquela exposta pelos poetas e artistas clássicos.

Muitas pessoas dizem que na vida temos que aprender com o passado, mas sempre viver no presente. Com a arte não é diferente, tivemos grandes pintores, poetas, escritores, entre outros, que nos deixaram uma grande herança e muito nos ensinaram, porém, cada artista novo, deve ser capaz de “sentir” o mundo de outra forma, de uma forma nova que nunca foi utilizada por ninguém. Essa descoberta deve ser desenvolvida a partir do que aprenderam com os artistas mais antigos.

Podemos observar também, uma certa “imitação” em relação ao tipo de vestuário adequado. Coisa que vem ocorrendo ao longo do tempo. Tudo é motivo para um tipo de roupa, de sapato, ou até mesmo um corte de cabelo, “entrarem na moda”.

Hoje em dia, até mesmo uma novela pode “lançar” uma nova moda, e isso é fato! É só aparecer algo de diferente em uma novela, que logo vira moda. E muita das vezes, é algo que até já havia feito parte da moda em outa época.

O ruim disso tudo, é que além das pessoas perdem a originalidade por estarem todos seguindo um mesmo estilo, os outros que não seguem, são até mesmo discriminados por grande parte da população.

E como se não bastasse, temos também um padrão de beleza adequado. Nos dias de hoje, uma pessoa só leva o título de padrão de beleza, se for, no caso das mulheres, alta, magra, quase esquelética e já os homens,devem ser altos, musculosos,mas nem tanto,o típico “sarado”. E ambos devem ter um corte ou uma cor de cabelo atual e estarem sempre vestidos “na moda”, entre outras coisas, caso contrário, a pessoa não recebe o rótulo de beleza.

O texto fala também sobre o belo. Diz que este é promessa de felicidade, porém, creio que o belo relacionado a padrão de beleza não funciona bem assim. Acontece exatamente o contrário, algumas pessoas que não fazem parte desse padrão sofrem por isso e fazem de tudo para chegar a tal forma. E as pessoas que fazem parte desse padrão, também não são tão felizes, são inseguras, pois estão sempre com medo de perder esse “status”.

Concluo dizendo que independente de como somos, o importante é sermos felizes e originais, aprendendo sempre com os outros e criando coisas novas, pois é assim que transformamos o mundo. Não vamos continuar tentando ser iguais uns aos outros, porque o fato de sermos diferentes, é que nos torna especiais.

Bibliografia

BAUDELAIRE, C. O pintor da vida moderna em Obras Estéticas, filosofia da imaginação criadora. Petrópolis: Ed. Vozes, 1993.

Trabalho realizado pela aluna Lidiane da Silva Lima, DRE:108058066, no curso de Teoria Literária III, aos cuidados do professor Caio Meira.

Um comentário:

  1. Lidiane, seu texto é simpático, mas não chega a articular o tema abordado durante o período, tampouco se refre à disciplina, "teoria literária" ou à literatura, o que era o nosso propósito. Mas menciona a arte, ainda que brevemente. De todo modo, como disse, é um texto simpático, algo entre 6 e 7, eu diria... Um abraço e boas férias. Se quiser acrescentar algo ao texto, aguardo até o fim semana.

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