terça-feira, 30 de junho de 2009

Na quase totalidade das vezes, os artistas sempre tentaram reproduzir em suas obras fossem elas escritas ou pintadas, o universo que os cercava, com passar dos tempos, no adianto da modernidade, que trouxe consigo muitas resoluções no campo material, e principalmente nos comportamentos, não foi diferente.
Agora há muito mais a ser contemplado, e a moda ganha o seu espaço nesse medo, não somente da, mas os veículos, e tudo mais que servir de novos modelos para exemplificar a modernidade.
Entretanto, em “O Pintor da Vida Moderna” o que chama a atenção é a crítica feita por Baudelaire àqueles que só tendem a valorizar o que está consagrado. É como se poetas e artistas corriqueiros não tivessem nada a oferecer, sendo que quem despreza tais artistas acha que é um conhecedor nato de pinturas, por já ter ouvido falar de dois ou três pintores, e por já ter ouvido falar em Racine se acham gênios da literatura francesa.
Contudo, o pintor da vida moderna sabe extrair do corriqueiro a arte existente em cada canto, em cada gesto. Seja numa bela roupa, no contraste entre a máquina e o animal como transporte, nas multidões ou numa passante. Ele consegue extrair o belo de cada situação mantendo-o perpétuo.


João Marcio Paiva Timbó
Teoria Literária III

Um comentário:

  1. João Márcio, você foi econômico demais em seu trabalho, não deve ter levado mais do que 5 minutos para redigir esse pequeno texto. Confesso que esperava mais, não apenas em extensão de texto, mas sobretudo em dedicação, reflexão, articulação de ideias, leituras...
    Abraços e boas férias.

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